Informações sobre a toxoplasmose, causas, sintomas, prevenção e tratamento da toxoplasmose, identificando os diversos tipos existentes.


Diagnóstico sorológico da toxoplasmose

O diagnóstico sorológico se baseia principalmente na detecção de anticorpos específicos contra o parasito ,nas classes IgG,IgM e IgA de imunoglobulinas. A sorologia é a principal abordagem para estabelecer um diagnóstico de toxoplamose .A presença de anticorpos antitoxoplasma no curso da infecção permite a análise de perfis sorológicos,seja de infecção recente,em fase aguda ou de infecção antiga,em fase de latência ou crônica.
No sentido de determinar o momento da fase aguda,se  em  provável passado recente ou distante,é necessário mais de um único teste  sorológico.De inicio a pesquisa  de anticorpos específicos  para T.gondii nas classes IgG e IgM de imunoglobulinas dá as primeiras informações.Os Métodos mais utilizados para a pesquisa de anticorpos  IgG são ELISA, imunofluorescência (IFI) e hemaglutinação indireta (HAI). Para IgM é mais utilizado o  de imunocaptura de IgM por ELISA .
Estes testes permitem evidenciar que os anticorpos IgG surgem no soro geralmente durante a segunda semana pós-primo-infecção, atingem níveis máximos no primeiro ou no segundo mês,declinando daí em diante, mas permanecendo presentes em níveis baixos pelo resto da vida. Anticorpos  específicos IgM surgem mais precocemente,ainda na primeira semana pós-primo-infecção, atingem o pico no final do primeiro mês, desaparecendo em geral seis a dose meses após. Desta forma, um caso típico de toxoplasmose aguda pós-natal adquirida em passado distante, estando portanto o individuo na fase latente (crônica), teria anticorpos IgG específicos em níveis baixos e IgM específicos ausentes. Em contrapartida,uma toxoplasmose aguda recente ou atual se apresentaria com níveis elevados de anticorpos IgG, além da presença de anticorpos IgM.